Capítulo

 

          10. Dia da morte

                Ela sorri e tudo vira escuridão. Silêncio! Um silêncio muito grande. Parece que tudo foi um sonho! Observe bem esse desligamento do corpo. Vamos ver bem este aspecto espiritual do momento da morte. Uma luz, muito grande, emana do meu corpo. Do seu corpo? Do meu corpo. Certo. Observe bem. Alguma coisa chama por mim, uma força. Eu resolvo me desligar de tudo e aceitar a minha morte. A dor acaba.

     Certo. Então está bom. Agora vou pedir que você avance no tempo.

          – Quer ver o momento da morte?

          – Eu quero.

          – Então, vou pedir para que você avance no tempo. Vou contar de 1 até 5 e você vai avançar no tempo, suave mas rapidamente,e vai até o dia em que ocorreu a sua morte. Você vai avançar no tempo e vai até o momento em que ocorreu a sua morte nessa vida passada em que você está. (Está gemendo.) 1 (…), 3… o tempo passa rapidamente; você só vai assistir. (Está sofrendo, gemendo bastante.) Não vai sentir nada, nenhuma dor; só vai assistir, só vai ver como isso ocorre. (…) 4… avance no tempo e vá até o momento da morte, nessa vida passada em que você está. Só nos interessa a experiência e verificar, principalmente, a transformação que há no plano espiritual nesse instante. Avance no tempo. (…) 5. Você avançou no tempo e está agora no momento da sua morte nessa vida passada. Só assista, não sinta dor e nenhuma angústia.

          – Que pena! Uma pena muito grande.

          – É esse o sentimento que lhe vem?

          – É. O meu corpo apodreceu.

          – Isso, observe o corpo.

          – Defecava sangue. Não conseguia me alimentar.

          – Certo, só observe.

          – Aquela pessoa estava ali perto, estava ali do lado.

          – Acompanhou você?

          – Acompanhou. Minha irmã estava lá. Minha mulher. Meu filho.

          – Estavam todos próximos?

          – Estavam. A dor ficou muito grande. Eu olhei a todos. Eu soube, eu tive certeza de que fiz a minha parte.

          – Certo, carregue isso com você. Esse conforto de ter feito a sua parte, de ter feito o que precisava ter feito.

          – Meu filho segurou a minha mão. Eu olho para ele e olho nos olhos dela: quanta piedade! Ela sorri e tudo vira escuridão. Silêncio! Um silêncio muito grande. Parece que tudo foi um sonho!

          – Observe bem esse desligamento do corpo. Vamos ver bem esse aspecto espiritual do momento da morte.

          – Uma luz, muito grande, emana do meu corpo.

          – Do seu corpo?

          – Do meu corpo.

          – Certo. Observe bem.

          – Alguma coisa chama por mim, uma força. Eu resolvo me desligar de tudo e aceitar a minha morte. A dor acaba.Vem uma ansiedade muito grande. Uma emoção muito grande. Eu sinto que não é uma sensação estranha; é como se tivesse me dissolvendo. Uma escuridão. Luzes! Luzes! Muitas luzes.

          – Luzes?

          – Luzes.

          – Consegue descrever essas luzes?

          – Elas passam rápido por mim, como cometas, como estrelas cadentes. Elas começam a ficar muito fortes. Muitas luzes, muitas luzes, correndo cada vez mais rápido na minha direção, e eu passando por elas como se fosse, como se se formasse, um caminho de luzes, envolvendo um túnel em todas as direções.

          – Consegue perceber bem sua energia?

          – Eu não sinto forma em mim. Só vejo; é como se eu tivesse só os meus olhos. E a Terra… uma explosão… uma explosão de luz!

          – Vá, siga isso.

          – Ela explode, faz um redemoinho. Há alguma coisa, uma luz muito forte girando, e eu sei que eu tenho que ir para lá. E vou! Não sinto mais nada. Uma paz muito grande. Silêncio.

          – (Está sereno.) Encha-se dessa paz.

          – Tranqüilidade. Ah! Quanta tranqüilidade!

          – Encha-se totalmente dessa paz e retenha esse sentimento, essa percepção em sua memória. Retenha e eu vou dizer que você vai reter para sempre esse sentimento de paz, essa condição de paz, e você poderá voltar a essa lembrança e a esse momento sempre que você desejar. Deixe-a bem fixa, bem firme na sua mente e, sempre que você estiver necessitado, ou desejar, volte a esse momento e se fortaleça com ele. Retenha bem isso na sua mente, para que você possa voltar a ele sempre que desejar, sempre que necessitar, buscando fortalecimento. Retenha bem isso.

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Comunicado

Caríssimos clientes e amigos, informo que não estou mais atendendo em meu consultório em Curitiba- Pr. – Brasil.

Entretanto, estarei me expressando de outras formas, como: livros, meu blog http://blog.dalva.com.br

Gostaria de recomendar o trabalho desenvolvido pela Psicóloga e Parapsicóloga Jane Silveira Ribeiro, fone (41) 98899-5195 (TIM) ou janeparapsicologa@gmail.com

Curitiba, 01 de junho de 2016.